quarta-feira, 3 de agosto de 2011



                                    03 Agosto
                      Dia do Capoeirista   


Esse é o grande grito que devemos dar neste dia em que comemoramos o dia do capoeirista. Iê, para todos os capoeiras que acreditam ser através dessa luta-jogo-dança, uma das maiores armas já criadas pelo homem para libertação de seu ser, de sua criatividade e opressão de toda a neurose desenvolvida em nós através de sistemas autoritários de educação. Iê para a violência dos capoeiras que não sabem lidar com sua agressividade de forma equilibrada, tanto nas rodas de capoeira quanto na roda da vida.”Ser agressivo faz parte do ato de viver. É importante não confundir agressividade com violência. A agressividade reprimida é o que gera a violência. A vida é um constante ato de escolha, de opção, e usar a agressividade de forma natural e biológica significa buscar o que queremos”, significa termos atitude; sermos criativos; tomarmos iniciativa para realizarmos nossos desejos...”Cada vez que abrimos mão da realização dos nossos desejos, estamos reprimindo nossos impulsos, que mais tarde irão se transformar em atitudes de compulsão violenta.” (Roberto Freire- Somaterapeuta e escritor). O próprio Pastinha (considerado o pai da Capoeira Angola) dizia: “Capoeira é amorosa, não é perversa. É um hábito cortês que criamos dentro de nós.”
Parabéns a todas as escolas de capoeira que mantêm a sua essência ética e alegre. Felicidades aos capoeiras que têm a mesma como um estilo de vida, que sabem fazer dessa arte tão encantadora a razão do equilíbrio de suas emoções e de suas relações nesse mundo tão competitivo e violento.
A capoeira tem sido utilizada não somente como atividade física e diversão, mas também, como terapia para pessoas portadoras de deficiências neurológicas,  neuroses, dificuldades de aprendizagem, etc. Ela nos deixa mais felizes, belos, criativos, descolados, inteligentes, estrategistas, bem humorados, leves para amar; trabalhar,  brincar e viver.

Axé a todos os capoeirista



                                                                                                                                    Texto de Márcia Tôrres

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